segunda-feira, 28 de março de 2011

Seal empolga fãs leais que compareceram ao show no Recife

Num show para poucos - cerca de duas mil pessoas, numa casa que tem capacidade para até 18 mil -, o cantor mostrou músicas novas do disco que reúne sucessos dos 20 anos de carreira


Divulgação  / João Vitor Alves

O show business é uma rotina na vida de Aílton Aroucha. Há quatro anos convive com palco, luz, som, música, pelo menos duas vezes por semana e dependendo da temporada, uns oito por mês. Tem intimidade com alguns artistas, no caso os pernambucanos, de quem sabe o repertório decorado. Mas os shows internacionais são o forte dele. "Já assisti a shows de gente que nem conheço, que nem tinha ouvido falar. Vi Iron Maiden, Black Eyed Peas, um povo que toca reggae lá no Português e faz um fumaceiro danado e a bebinha que tocou no Centro de Convenções [referindo-se a Amy Winehouse]", afirma.

Aílton é fiscal do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição, o Ecad. Cabe a ele verificar e arrecadar os direitos de execução pública das músicas nos shows. O fiscal não fala inglês. Grava todo o show num aparelho e, no escritório, um outro funcionário escuta as músicas e confere os créditos do compositor. Diferente de Aílton, que não conhecia as músicas do britânico Seal, o pequeno público que foi ao Chevrollet Hall neste domingo cantou os sucessos do artista. Num show para poucos (cerca de duas mil pessoas, numa casa que tem capacidade para até 18 mil), o cantor mostrou músicas novas do disco Seal 6: Commitment (Compromisso), com sucessos dos 20 anos de carreira. Mesmo com pouca gente, Seal fez um show empolgante para o público que mais parecia estar na pista de casas noturnas como a Over Point e Hipoppotamus, que marcaram o final da década de 80 e início de 90, quando ele estou mundialmente nas paradas das FMs.

Seal entrou no palco as 20h15, vestido com camisa social roxa de botão, calça preta, casaco e sapatos brancos, num cenário com telões de LED (recurso exaustivamente usado em vários shows) e uma passarela no meio do público. Simpático, arriscou algumas palavras em português.

Em quase duas horas de apresentação, acompanhado de uma banda afinada, cantou músicas como If I'm any closer, Loaded, Killer, Violet, Kiss from a rose, Amazing, Secret e a música que lhe deu projeção mundial: Crazy. O bis ganhou duas músicas a mais e a participação de uma fã ardorosa que estava na platéia e subiu para dançar com o artista. Este foi o último dos cinco shows que o artista apresentou no Brasil. Uma dica para a organização do Chevrollet Hall: combater a venda de CDs e DVDs piratas dos shows no estacionamento da casa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

BOM CONSELHO-PE