segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Investigação na Encruzilhada não terá inquérito formal



A delegada Josineide Confessor (foto) tem 30 dias para entregar à Justiça informações sobre a arma utilizada pelo aposentado Acyr Oliveira Correia, 57 anos, para matar uma de suas filhas, Priscila Gomes Correia, 31 anos, ferir a outra, Lissandra Gomes Correia, 28 anos, e se matar, na noite do último sábado (19), no bairro da Encruzilhada, no Recife.

Ela informou que, quanto à responsabilidade pela morte e tentativa de homicídio, será aplicada a "extinção da punibilidade pela morte do agente", ou seja, se o acusado morreu, a punição é extinta e não há inquérito formal.

Lissandra Correia está internada no hospital Português e segue em observação. Ela levou quatro tiros - sendo dois no braço, um no tórax e um na perna, tendo sida atendida inicialmente no Hospital da Restauração, e transferida na sequência.

ENTENDA O CASO
Na tarde do sábado, Acyr Oliveira Correia fez as duas filhas reféns. Elas tinham ido à casa do pai, na rua Frederico, para tentar convencê-lo a deixar o imóvel para que a mãe pudesse voltar - o casal estaria recém-separado e o aposentado não estaria aceitando a decisão da mulher.

Quando Lissandra conseguiu fugir, já baleada, os vizinhos acionaram a polícia. Depois de horas de tentativa de negociação, a polícia ouviu um tiro e invadiu a casa. Ao entrar no local, Acyr havia disparado um tiro na própria nuca e Priscila já estava morta. O aposentado ainda foi socorrido, mas já chegou ao Hospital da Restaruação sem vida. Os corpos foram encaminhados ao Instituto de Medicina Legal (IML).

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