Aos 8 anos começou a trabalhar em circo na cidade natal, onde atuava como palhaço e a alcunha de Tiririca o acompanha desde a infância, devido à personalidade muito forte de que gozava. O apelido foi dado pela mãe, quando o filho era mal-humorado e zangado. Frase mais famosa: "Ora menino, só sendo mesmo menino, menino!".
Nesta época, as apresentações de Tiririca em barracas — espécies de pequenos circos, muito comuns no Nordeste — se tornaram cada vez mais constantes. Devido ao grande sucesso alcançado nesses espetáculos, os barraqueiros da região se cotizaram e pagaram as primeiras mil cópias do CD de estreia, que bateu índices recordes de vendagem - mais de 1,5 milhão de cópias, isso graças à exaustiva execução nas rádios da canção de estilo regional nordestino Florentina, no repertório deste. Distribuída inicialmente pelas regiões de Juazeiro e Pernambuco, pouco tempo depois a música se tornou conhecida nacionalmente. A gravadora Sony Music comprou o disco e o lançou nacionalmente.
Tiririca também bateu recordes de audiência em programas televisivos, que anteriormente pertenciam ao grupo Mamonas Assassinas e outra canção que obteve relevante sucesso foi Eu Sou Chifrudo.
O primeiro CD também causou muita polêmica, pois continha a canção Veja os cabelos dela, considerada por muitos como racista. Não obstante, os discos foram apreendidos, a execução das canções pelas rádios foi proibida e Tiririca foi processado por racismo. Ao fim, ele acabou sendo absolvido da acusação.
Em 1997, gravou o segundo CD (Tiririca), com destaque para as canções O Padroeiro do Ceará, Índia e Ele é Corno mas é meu Amigo. Depois de um breve afastamento da mídia motivado por problemas pessoais, ressurge em 1999 com o lançamento do terceiro CD (Dança da Rapadura), lançado pela independente Indie Records. O maior sucesso do disco foi a canção Casado com uma Viúva. Outra gravação de Tiririca foi a música "Índia", de Cascatinha e Inhana. A grande diferença, porém, é que durante a música inteira Tiririca só cantou a primeira frase da letra original: "Índia seus cabelos". Na TV
Realizando uma série de espetáculos, no mesmo ano ingressou na Rede RecordEscolinha do barulho, abandonando temporariamente a atividade musical. Antes chegou a apresentar um programa[quem?] infantil na Rede Manchete. Posteriormente transferiu-se para o SBT, onde tinha um quadro fixo no programa A Praça é Nossa. Lançou o CD Alegria do Forró e retornou à Rede Record onde participa do programa Show do Tom, apresentado pelo também humorista Tom Cavalcante.
onde fez parte do elenco fixo do humorístico
Eleições 2010
Em 2010, Tiririca lançou sua candidatura para deputado federal pelo estado de São Paulo por meio do Partido da República. Utiliza bordões como "O que é que faz um deputado federal? Na realidade, eu não sei. Mas vote em mim que eu te conto", ou "Pior do que tá não fica, vote Tiririca". Tais bordões levaram um candidato a deputado estadual a representá-lo junto ao Ministério Público Eleitoral, sob o fundamento de que estaria afrontando o Congresso Nacional e o poder público em geral. A representação, contudo, foi arquivada.[2] Além do mais, Tiririca é apontado como um analfabeto pela Revista Época, o que também pode impugnar sua candidatura.[3] No dia 3 de outubro de 2010 Tiririca torna-se o Deputado Federal mais votado do Brasil e eleito pelo estado de São Paulo com 1.348.295 (6,35%).[4] Em 30 de outubro de 2010 a defesa de Tiririca alegou que ele sofre de Transtorno de Desenvolvimento da Expressão Escrita, uma deficiência motora que o impediria de segurar uma caneta com firmeza. A defesa afirma que Tiririca contou com o auxílio de sua mulher para escrever de próprio punho a declaração de alfabetização, exigida pela Lei Eleitoral. A mulher de Tiririca teria apoiado sua mão sobre a mão do marido para ajudá-lo a firmar a caneta no momento da redação. Por causa da deficiência, diz a defesa, Tiririca também estaria impossibilitado de fazer testes de escrita.
A explicação contradiz o vídeo gravado por ÉPOCA em setembro, que deu origem às suspeitas de analfabetismo. As imagens mostram Tiririca dando autógrafo a um fã. Em pé, de improviso, Tiririca segura um caderno com a mão esquerda e rabisca uma assinatura circular com a mão direita. O humorista ainda desenha o que seriam as letras de seu nome. Ele não demonstra nenhum sinal de dificuldade para segurar a caneta.[5]
Após muita polêmica dia 17/12 o candidato foi o primeiro a ser diplomado na Assembleia Legislativa em São Paulo. Tiririca foi aplaudido pelas pessoas que estavam nas galerias e pretende focar seus projetos nas áreas de educação e cultura, na defesa de artistas circenses em geral e ciganos.[6]
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